🚀 Projeto "Monumental": Nvidia Investirá US$ 100 Bilhões em Datacenters da OpenAI

Uma megainiciativa de infraestrutura que será implementada em fases, com o primeiro datacenter previsto para operar no segundo semestre de 2026.

Nas palavras de Jensen Huang, CEO da Nvidia, o projeto é “monumental”. A empresa planeja aportar US$ 100 bilhões na OpenAI em um acordo que prevê a construção de uma “megainfraestrutura” de datacenters. O desenvolvimento será realizado em fases ao longo dos próximos anos.

A Dimensão do Investimento

A OpenAI vai implantar sistemas Nvidia que demandam 10 gigawatts de energia, o que equivale a algo entre 4 e 5 milhões de GPUs — o mesmo volume que a fabricante deve entregar em todo o mundo neste ano. A primeira parcela do investimento, de US$ 10 bilhões, será liberada assim que o primeiro gigawatt de capacidade estiver concluído.

Números e Prazos 🗓️

Cada gigawatt de datacenter tem um custo estimado entre US$ 50 e US$ 60 bilhões, sendo que aproximadamente US$ 35 bilhões são apenas em chips e sistemas da Nvidia. A primeira fase do projeto deve entrar em operação no segundo semestre de 2026, utilizando a nova geração de chips Vera Rubin.

Impacto no Mercado e Parceria Estratégica

O anúncio teve efeito imediato no mercado: as ações da Nvidia subiram quase 4%, adicionando cerca de US$ 170 bilhões ao valor de mercado da companhia. A parceria reforça a relação simbiótica entre as duas gigantes, já que a OpenAI depende da tecnologia da Nvidia para treinar e entregar seus modelos de IA, enquanto a Nvidia se beneficia da demanda crescente.

A Ambição por Trás do Acordo

O movimento mostra a escala de ambição da OpenAI, que hoje já atende 700 milhões de usuários semanais e busca desenvolver modelos mais avançados que exigem capacidade computacional sem precedentes. "Há três coisas que precisamos acertar: fazer pesquisa de ponta, criar produtos que as pessoas queiram usar e resolver esse desafio de infraestrutura inédita”, afirmou Sam Altman, CEO da OpenAI.

⚖️ Enter: A IA Brasileira que Conquistou a Sequoia com Automação Jurídica

A Enter, startup brasileira fundada em 2023, garantiu um investimento de US$ 5,5 milhões da Sequoia Capital, um dos maiores fundos de venture capital do mundo. O aporte marca o retorno do fundo ao Brasil, 12 anos após seu investimento pioneiro no Nubank, e destaca o potencial da startup em transformar o mercado jurídico com inteligência artificial.

A Solução para um Problema Gigante

A história da Enter nasceu do desejo de seus fundadores de resolver duas grandes dores do sistema judiciário brasileiro: os custos elevados e a litigância predatória — ações judiciais repetitivas e muitas vezes sem fundamento que sobrecarregam empresas e o Judiciário. O Brasil, com o maior número de advogados per capita do mundo, enfrenta milhões de novos processos a cada ano, criando um cenário complexo e custoso.

Foi a partir dessa realidade que os cofundadores Mateus Costa-Ribeiro (CEO), Henrique Vaz (CPO) e Mike Mac-Vicar (CTO) desenvolveram uma solução para automatizar defesas jurídicas.

Tecnologia de Ponta a Serviço da Justiça

O modelo de negócios da Enter utiliza "agentes de IA" que combinam Machine Learning e LLMs (Grandes Modelos de Linguagem) para analisar rapidamente enormes volumes de documentos, incluindo áudios, vídeos e jurisprudências. A partir dessa análise, a plataforma gera petições personalizadas e identifica padrões, combatendo fraudes e otimizando a eficiência.

Um diferencial crucial é a parceria com a OpenAI, que garante à Enter acesso ao modelo GPT com um acordo de Zero Data Retention (ZDR). Isso significa que os dados dos clientes não são armazenados nos servidores da OpenAI, assegurando total privacidade e segurança.

Clientes e Impacto Real

A Enter já conquistou um portfólio de clientes robusto, com gigantes como Banco BMG, Nubank, Vivo, C6 Bank, Inter e iFood. Essas empresas utilizam a IA para reduzir o custo e o tempo gastos em suas defesas jurídicas.

Luciana Buchmann Freire, Diretora Jurídica do Banco BMG, destaca que, com a ferramenta, o banco conseguiu reduzir o tempo gasto na elaboração de peças processuais, resultando em respostas mais rápidas e, consequentemente, em uma redução de custos operacionais.

O Futuro é a Expansão 🌎

Com o apoio da Sequoia, a Enter planeja expandir suas operações para outros países da América Latina. O objetivo não é se limitar ao mercado jurídico, mas se posicionar como uma empresa de IA para grandes corporações, ajudando a resolver outras dores de negócio com tecnologia.

🚨 Escândalo na Faria Lima: O Que Mudou para as Fintechs?

Após a revelação de um esquema de lavagem de dinheiro pelo PCC, Receita Federal e Banco Central estabeleceram novas regras para aumentar a segurança e a regulação dos bancos digitais.

O escândalo da Operação Carbono Oculto, que expôs o uso de fintechs e fundos de investimento pelo PCC para lavar dinheiro, acendeu um alerta no mercado financeiro. Em resposta, órgãos reguladores agiram rapidamente para fechar brechas e fortalecer a supervisão do setor.

As Novas Regras do Jogo

Para evitar que crimes semelhantes aconteçam, foram implementadas três mudanças principais:

1. Limite em Transações: O Banco Central (BC) limitou em R$ 15 mil o valor de TED e Pix para instituições de pagamento ainda não autorizadas e para aquelas que se conectam ao sistema financeiro via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs), que não estão sob supervisão direta do BC.

2. Prazo Acelerado para Autorização: O prazo para que essas instituições solicitem autorização de funcionamento ao BC foi drasticamente antecipado, passando de dezembro de 2029 para maio de 2026.

3. Reporte à Receita Federal: Uma Instrução Normativa da Receita Federal determinou que as fintechs agora também devem enviar informações através da e-Financeira, um sistema que centraliza dados sobre movimentações financeiras, assim como já era exigido dos bancos tradicionais.

O Custo da Conformidade

Embora as novas regras não criem impostos, elas trazem um impacto financeiro indireto. A necessidade de um registro de dados mais detalhado para a e-Financeira pode aumentar os custos das fintechs com armazenamento em nuvem, desenvolvimento de sistemas e equipes de TI, elevando os gastos com compliance.

A Reação do Setor: Filtro ou Freio?

A grande questão é se o aumento do peso regulatório pode frear a inovação. Para especialistas do setor, a resposta é não.

Rodrigo Melgar, CTO da Swap, vê as mudanças com bons olhos, afirmando que funcionam como um filtro para separar "o joio do trigo", atraindo players mais sérios e preparados para a responsabilidade de movimentar dinheiro no país.

Já Paulo Barros, diretor de GRC do Efí Bank, acredita que o limite de R$ 15 mil terá um impacto controlado, pois afeta uma parcela mínima das instituições (0,03%, segundo o BC). Ele reconhece, no entanto, que os prazos curtos para adequação representam um desafio, mas justifica a medida como uma resposta necessária aos recentes acontecimentos.

📱 Oracle a um Passo de Comprar o TikTok nos EUA, diz Trump

O presidente dos EUA anunciou um acordo com a China para a venda dos ativos da ByteDance no país, e a gigante da tecnologia Oracle surge como a principal candidata em um consórcio comprador.

A longa novela sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos parece estar chegando ao fim. O presidente Donald Trump anunciou que foi alcançado um acordo com a China para a venda das operações da plataforma no país, que estavam sob o controle da empresa chinesa ByteDance.

Os Detalhes do Acordo

A expectativa é que o acordo seja finalizado em um prazo de 30 a 45 dias. A Oracle foi apontada como uma das principais empresas dentro de um consórcio que dará continuidade às operações do TikTok nos EUA. A compra, no entanto, ainda pode precisar da aprovação do Congresso americano.

Este movimento acontece sob a pressão de uma lei aprovada no ano passado, que exige a venda do TikTok para uma companhia americana sob a pena de banimento total da plataforma no país. O prazo original, que era janeiro de 2025, vinha sendo adiado por Trump.

Reação do Mercado e Contexto

Os rumores sobre o envolvimento da Oracle no acordo já movimentaram o mercado. As ações da companhia na Bolsa de Nova York registraram uma alta de 3,38% logo após as notícias.

A escolha da Oracle não é uma surpresa completa. As duas empresas já trabalham em parceria no "Projeto Texas", uma iniciativa para proteger os dados de usuários americanos. Negociações anteriores para desmembrar as operações do TikTok em uma nova empresa de propriedade majoritariamente americana foram suspensas pela China, em reação a anúncios de tarifas sobre produtos chineses.

📸 Google Fotos Agora Permite Editar Imagens com Comandos de Voz e Texto

A nova funcionalidade, impulsionada pelo Gemini, chega aos usuários de Android e promete simplificar a edição de fotos com o uso de linguagem natural.

O Google anunciou que os usuários de Android agora podem editar suas fotos no Google Fotos de uma maneira muito mais intuitiva: conversando com a inteligência artificial. Utilizando comandos de voz ou texto, é possível descrever como você deseja alterar uma imagem, sem a necessidade de conhecer as ferramentas de edição específicas do aplicativo.

Como Funciona a Edição por IA?

Para começar, basta tocar no botão “Ajude-me a editar” dentro do editor de fotos e descrever o que você quer fazer. Se não tiver certeza por onde começar, você pode usar uma das sugestões do Gemini ou simplesmente pedir para a IA “melhorar a foto”.

A ferramenta é projetada para ser interativa, permitindo que você faça pedidos de acompanhamento para refinar ainda mais o seu trabalho.

Do Básico ao Fantástico

A funcionalidade suporta desde edições comuns, como ajustes de iluminação ou remoção de distrações, até edições mais avançadas, como:

• Remover objetos complexos do fundo.

• Restaurar uma imagem antiga.

• Adicionar elementos fantásticos e criativos gerados por IA.

Expansão e Transparência

Inicialmente disponível apenas nos novos aparelhos Pixel 10 nos EUA, o recurso agora está sendo expandido para todos os usuários de Android (maiores de 18 anos, nos EUA e em inglês).

Juntamente com a novidade, o Google também anunciou a expansão do suporte aos C2PA Content Credentials, um sistema que identifica quando as imagens foram criadas ou alteradas com IA, promovendo mais transparência no uso da tecnologia.

🛠️ Ferramenta da Semana: Descript

Edite vídeos e podcasts da mesma forma que você edita um documento de texto.

O que é? Descript é um software de edição de áudio e vídeo tudo-em-um que utiliza a inteligência artificial para simplificar radicalmente o processo de edição. Em vez de trabalhar com linhas do tempo complexas, você edita seu conteúdo diretamente a partir da transcrição de texto gerada pela IA.

Como funciona?

1. Faça o upload: Você importa seu arquivo de vídeo ou áudio para a plataforma.

2. Transcrição instantânea: O Descript transcreve automaticamente toda a fala em um documento de texto.

3. Edite o texto, edite o vídeo: Quer remover uma frase do seu vídeo? Simplesmente delete a frase no texto. O corte é feito automaticamente no arquivo de mídia correspondente. É simples assim.

4. Recursos de IA: A ferramenta vai além, permitindo remover palavras de preenchimento (como "uhm" e "err") com um único clique, corrigir erros de gravação dublando sua própria voz (Overdub) e adicionar legendas profissionais com facilidade.

Ideal para quem? É uma ferramenta transformadora para podcasters, YouTubers, criadores de cursos, profissionais de marketing e qualquer pessoa que produza conteúdo falado. Ela torna a edição de vídeo e áudio acessível, mesmo para quem não tem experiência com softwares de edição tradicionais.

Diferencial: A edição baseada em texto é, sem dúvida, sua maior inovação. Ela reduz drasticamente o tempo e a complexidade da pós-produção, tornando o processo mais intuitivo e absurdamente mais rápido.